Numa arritmia cardíaca, um dos processos "necessários" para que aconteça é o de reentrada. Hoje eu entendi isso...
As reentradas são perigosas para o coração, são capiciosas, por assim dizer. Elas podem causar estragos... que medo!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Pra rua ME levar

Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
mesmo que ninguém compreenda isso
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
tantas outras coisas...
Às vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão
I just need them, ok?!
É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
bem mais até do que eu queria
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
eu as conheço de cor
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir
e algumas vezes, eu também queria falar, sabe?!
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
mesmo que às vezes só o veja passar
Sem me precipitar e nem perder a hora
e até mantendo uma cautela excessiva
Escuto no silêncio que há em mim e basta
porque, quase sempre, é só o que tenho
Outro tempo começou pra mim agora
é o que eu quero acreditar.
Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você...
mesmo sem saber quem você é...
mesmo que ninguém compreenda isso
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
tantas outras coisas...
Às vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão
I just need them, ok?!
É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
bem mais até do que eu queria
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
eu as conheço de cor
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir
e algumas vezes, eu também queria falar, sabe?!
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
mesmo que às vezes só o veja passar
Sem me precipitar e nem perder a hora
e até mantendo uma cautela excessiva
Escuto no silêncio que há em mim e basta
porque, quase sempre, é só o que tenho
Outro tempo começou pra mim agora
é o que eu quero acreditar.
Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você...
mesmo sem saber quem você é...
domingo, 25 de novembro de 2007
Escorpião
Comemoro hoje 22 anos que fui picado por escopião. Tudo bem que é um fato que não tem sido se quer lembrado nos últimos anos - a não ser por mim mesmo, mas ainda é fato e eu ainda gosto de pensar a respeito. Todo esse tempo me deu uma história de vitória diante das "adversidades", vitória essa super-valorizada pela descrição feita por meu avô, como diriam do Ross, sou praticamente um 'milagre da medicina'.
Talvez seja mesmo só um ato inconsciente de me achar forte, ou talvez seja mesmo o que me disseram ser... e daí?! Eu me contento com o que quer que seja, hoje eu só quero lembrar...
Talvez seja mesmo só um ato inconsciente de me achar forte, ou talvez seja mesmo o que me disseram ser... e daí?! Eu me contento com o que quer que seja, hoje eu só quero lembrar...
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Não aceito!
Como assim, você está na sua casa, tranquilamente, num dia que se deu pra descansar, resolve ver televisão e anunciam, sem te perguntar se você quer saber, que canhotos vivem 9 anos menos que destros... NOVE! Isso não pode estar certo.
Presta atenção... só pelo fato de ser homem já me tiraram cerca de 10 anos. Sendo canhoto, mais 9, quer dizer, menos 9. Só nessta brincadeira me tiram quase vinte anos, vinte anos, caramba!!
Se ao menos fosse por escolha minha, não, isso foi imposição. Nasce-se homem e canhoto, sem opção de escolha. Agora a pessoa tem que aceitar tudo?! Que saco!
Aí você vê as mulheres reclamando por nascer mulher... vocês vão ter pelo menos 20 anos a mais do que eu pra aproveitar. Esse tempo vai rebater todo o sofrimento da menstruação, dos partos, da TPM... 20 anos são uma vida, inteirinha!
Deus não tem sido justo comigo... e eu não to aceitando isso!
Pra tentar me aliviar... vou de Caetano... mesmo não sendo pele tão solta assim...
"não tenho inveja da maternidade
nem da lactação
não tenho inveja da adiposidade
nem da menstruação
só tenho inveja da longevidade
e dos orgasmos múltiplos
e dos orgasmos múltiplos
eu sou homem
pele solta sobre o músculo
eu sou homem
pêlo grosso no nariz
não tenho inveja da sagacidade
nem da intuição
não tenho inveja da fidelidade
nem da dissimulação
só tenho inveja da longevidade
e dos orgasmos múltiplos
e dos orgasmos múltiplos
eu sou homem
pele solta sobre o músculo
eu sou homem
pêlo grosso no nariz"
Presta atenção... só pelo fato de ser homem já me tiraram cerca de 10 anos. Sendo canhoto, mais 9, quer dizer, menos 9. Só nessta brincadeira me tiram quase vinte anos, vinte anos, caramba!!
Se ao menos fosse por escolha minha, não, isso foi imposição. Nasce-se homem e canhoto, sem opção de escolha. Agora a pessoa tem que aceitar tudo?! Que saco!
Aí você vê as mulheres reclamando por nascer mulher... vocês vão ter pelo menos 20 anos a mais do que eu pra aproveitar. Esse tempo vai rebater todo o sofrimento da menstruação, dos partos, da TPM... 20 anos são uma vida, inteirinha!
Deus não tem sido justo comigo... e eu não to aceitando isso!
Pra tentar me aliviar... vou de Caetano... mesmo não sendo pele tão solta assim...
"não tenho inveja da maternidade
nem da lactação
não tenho inveja da adiposidade
nem da menstruação
só tenho inveja da longevidade
e dos orgasmos múltiplos
e dos orgasmos múltiplos
eu sou homem
pele solta sobre o músculo
eu sou homem
pêlo grosso no nariz
não tenho inveja da sagacidade
nem da intuição
não tenho inveja da fidelidade
nem da dissimulação
só tenho inveja da longevidade
e dos orgasmos múltiplos
e dos orgasmos múltiplos
eu sou homem
pele solta sobre o músculo
eu sou homem
pêlo grosso no nariz"
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Expectativas...
Eu tenho uma certa mania de guardar no celular frases que ouço ou leio que me fazem pensar (leia-se, 'sentir algo'). Há algumas semanas eu guardei essa: "Expectativas nos mantêm estáveis. O inesperado muda nossas vidas!"...
Fiquei incomodado com essa afirmação. Incomodado, porque primeiro achei que tinha expectativas de menos, por isso dessa total instabilidade que me define. Mas (porém, todavia, entretanto...), hoje pensei diferente. Pensei que minhas expectativas são praticamente absurdas de tão grandiosas. E te garanto, isso não tem me trazido a menor estabilidade.

Se eu menos eu fosse equilibrado... é hora de me olhar no espelho e falar com cara de bravo:
"Vê se te enxerga!"
É... e enquanto procurava a foto da minha mais nova expectativa, outra frase: "Os sonhos acabam de manhã e eu tenho que acordar"... aff...
Na foto... Ana Paula Bertola
Fiquei incomodado com essa afirmação. Incomodado, porque primeiro achei que tinha expectativas de menos, por isso dessa total instabilidade que me define. Mas (porém, todavia, entretanto...), hoje pensei diferente. Pensei que minhas expectativas são praticamente absurdas de tão grandiosas. E te garanto, isso não tem me trazido a menor estabilidade.
Se eu menos eu fosse equilibrado... é hora de me olhar no espelho e falar com cara de bravo:
"Vê se te enxerga!"
É... e enquanto procurava a foto da minha mais nova expectativa, outra frase: "Os sonhos acabam de manhã e eu tenho que acordar"... aff...
Na foto... Ana Paula Bertola
sábado, 10 de novembro de 2007
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Hoje me deparei com um fato curioso... deitado na cama, logo depois de terminar de ler o primeiro capítulo do meu livro novo, eu me olhei no espelho e me achei bonito. Assim, sem mais nem menos, achei e pronto!
Pode parecer estranho, mas ultimamente isso tem sido cada vez mais raro, por isso me espantei quando percebi o que estava acontecendo. Talvez seja só um lapso, afinal, eu ando tão cansado que um desses não seria nada inesperado. Talvez um ângulo distorcido. Ou talvez uma verdade não-óbvia e que eu teimo em não enxergar. Vai saber...
Agora também não importa, eu estava bonito no espelho e, acredite, isso me deu até ânimo para cortar as unhas... Cuidar de você mesmo pode ser assim tão mais simples do que possa parecer. E isso, aparentemente, também é felicidade!
Pode parecer estranho, mas ultimamente isso tem sido cada vez mais raro, por isso me espantei quando percebi o que estava acontecendo. Talvez seja só um lapso, afinal, eu ando tão cansado que um desses não seria nada inesperado. Talvez um ângulo distorcido. Ou talvez uma verdade não-óbvia e que eu teimo em não enxergar. Vai saber...
Agora também não importa, eu estava bonito no espelho e, acredite, isso me deu até ânimo para cortar as unhas... Cuidar de você mesmo pode ser assim tão mais simples do que possa parecer. E isso, aparentemente, também é felicidade!
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
"O velho e o moço"
Ontem tentei achar palavras pra me definir neste estado atual... é meio complicado.
Fica tudo meio tendencioso quando se pega uma gripe durante uma noite inteira em claro, e que me faz ficar com estado subfebril (é, não era só calor...), e com os olhos doendo, e com medo de se estar com dengue, e do corpo mole e falta de olfato... tudo fica muito mais tendencioso.
Tendencioso pra se achar que nada vai bem, que eu, novamente, me encontro numa fase depressiva, desvitalizada. Fase em que eu mais sei usar máscaras e me esconder do mundo que se passa a minha volta. Fase em que eu não quero mais nada além de dormir, deitar... e às vezes chorar... Mas fico só nos dois primeiros mesmo. O choro se engasga, prende a garganta, dificulta a respiração... mas fica sempre retido. É... como um aborto retido. Retido o suficiente para se infectar, para matar. Mas não tenho antibióticos para melancolia, sem remédio para tristeza (e sem direito a Prozac... também não é pra tanto).
Só vou deixar tudo assim... porque o acaso é amigo...
"Deixo tudo assim.
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto.
Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo o cuidado.
E se eu fosse o primeiro
A voltar pra mudar o que eu fiz.
Quem então agora eu seria?
Ahh tanto faz! E o que não foi não é,
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas, eu quem será?
Deixo tudo assim, não me acanho em ver
vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,
nem tempo e nem medo.
E se eu for o primeiro
a prever e poder desistir do que for dar errado?
Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.
Ahhh, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser aceito a condição.
Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir..."
Fica tudo meio tendencioso quando se pega uma gripe durante uma noite inteira em claro, e que me faz ficar com estado subfebril (é, não era só calor...), e com os olhos doendo, e com medo de se estar com dengue, e do corpo mole e falta de olfato... tudo fica muito mais tendencioso.
Tendencioso pra se achar que nada vai bem, que eu, novamente, me encontro numa fase depressiva, desvitalizada. Fase em que eu mais sei usar máscaras e me esconder do mundo que se passa a minha volta. Fase em que eu não quero mais nada além de dormir, deitar... e às vezes chorar... Mas fico só nos dois primeiros mesmo. O choro se engasga, prende a garganta, dificulta a respiração... mas fica sempre retido. É... como um aborto retido. Retido o suficiente para se infectar, para matar. Mas não tenho antibióticos para melancolia, sem remédio para tristeza (e sem direito a Prozac... também não é pra tanto).
Só vou deixar tudo assim... porque o acaso é amigo...
"Deixo tudo assim.
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto.
Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo o cuidado.
E se eu fosse o primeiro
A voltar pra mudar o que eu fiz.
Quem então agora eu seria?
Ahh tanto faz! E o que não foi não é,
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas, eu quem será?
Deixo tudo assim, não me acanho em ver
vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,
nem tempo e nem medo.
E se eu for o primeiro
a prever e poder desistir do que for dar errado?
Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.
Ahhh, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser aceito a condição.
Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir..."
sábado, 13 de outubro de 2007
The broken sonet
I'm not in the mood for being happy and polite
or in the mood to smile or tell jokes
I'm not in the mood to make new friends
Neither to keep the old ones that close
I just need the moonlight and a lit bit of silence
I only want to have a nice meal and eat it without any guilt
I don't want to be happy only on 'study time'
I want to have someone around my arms (or my fingers)
I'm not asking for any special care
and I don't think I deserve it
but some care would make me better
Now let me pretend to be bright
bright enought to simulate a sonet
or just keep living
or in the mood to smile or tell jokes
I'm not in the mood to make new friends
Neither to keep the old ones that close
I just need the moonlight and a lit bit of silence
I only want to have a nice meal and eat it without any guilt
I don't want to be happy only on 'study time'
I want to have someone around my arms (or my fingers)
I'm not asking for any special care
and I don't think I deserve it
but some care would make me better
Now let me pretend to be bright
bright enought to simulate a sonet
or just keep living
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
"Só não se perca ao entrar no meu infinito particular"
Não quero ninguém aqui dentro agora! Tem tanto que ainda é só meu e eu não sei... agora quero só pra mim.
Quero só pra mim o amor que posso dar, e a alegria que provoco. Quero pra mim minhas palavras e meu sorriso. Não vou dar pra ninguém meu bom humor, nem minha inteligência. Vou guardar só pra mim o meu carinho, meus beijos e meu abraço. Só pra mim as idas ao meus lugares secretos e a brisa que me irrita ao bagunçar meu cabelo. Quero que seja só pra mim o meu coração, meus pulmões, meus sentidos. Não adianta pedir que é só pra mim o meu silêncio. Também guardo minhas birras, minha falta de paciência, meus pecados e até meu egoísmo... só pra mim!
Não quero ninguém onde só eu quero estar agora, no meu infinito particular... só meu...
... até que alguém possa merecê-lo.
Quero só pra mim o amor que posso dar, e a alegria que provoco. Quero pra mim minhas palavras e meu sorriso. Não vou dar pra ninguém meu bom humor, nem minha inteligência. Vou guardar só pra mim o meu carinho, meus beijos e meu abraço. Só pra mim as idas ao meus lugares secretos e a brisa que me irrita ao bagunçar meu cabelo. Quero que seja só pra mim o meu coração, meus pulmões, meus sentidos. Não adianta pedir que é só pra mim o meu silêncio. Também guardo minhas birras, minha falta de paciência, meus pecados e até meu egoísmo... só pra mim!
Não quero ninguém onde só eu quero estar agora, no meu infinito particular... só meu...
... até que alguém possa merecê-lo.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Acho que o amor que acredito não existe! E nem falo isso com aquela sensação de desilusão amorosa ou algo do tipo, falo com sensação de que aprendi tudo errado. Talvez acreditei demais em filmes e histórias românticas, no beijo perfeito ao pôr-do-sol, no abraço debaixo da chuva, na troca de olhares depois de uma crise de riso a dois... isso tudo não existe.
"We'll love you just the way you are if you're perfect"
"We'll love you just the way you are if you're perfect"
sábado, 29 de setembro de 2007
Quase nada muda
Escrito em 10/5/2007, 00:47
Já não bastava ter de sofrer sozinho, resignado e tentar fazer as coisas de um jeito diferente ainda tem que sofrer agressões?! Eu devia ter lido melhor o contrato... as letras pequenas tem tudo, as entrelinhas são imoprtantíssimas. É ser muito burro mesmo... Eu não escolhi ser diferente, eu nunca quis me destacar... ficaria extremamente contente em ser só mais um na multidão. Eu cresci acreditando que ia ser assim, agora as coisas resolvem mudar... fala sério! Acho que viver seria bem mais fácil se eu só tivesse que preocupar comigo mesmo... e daí que as pessoas passam fome, e daí que minha mãe tá passando mal, e daí que eu saio no dia da importante final do Figueirense e Quinze de Piracicaba (eu sempre achei que esses times são tipo um nada... mas sei lá)... Imagina um mundo em que ninguém me perguntaria o que eu tenho feito da vida e quando eu respondesse "Ah, matado umas aulas, mentido pra algumas pessoas, ficado jogando poker ao invés de estudar..." e ninguém importaria... Acho que num mundo assim eu não precisaria ficar aqui escrevendo pra mim mesmo, só pra que eu saiba que eu concordo comigo mesmo, sem querer em nada ser diferente do que eu sou, mesmo com minhas "porqueiragens"... fala sério, há muito tempo que eu deixei de acreditar que existem pessoas perfeitas, mas todo mundo parece que ainda acredita nisso... wake up people! Eu queria não me sentir tão mal com o ódio que eu sinto, com toda a fúria. Queria ir agora e falar na cara "Você é uma vaca! Vai tomar no cu!" Mas não... eu tenho que manter o nível da convivência social... o escambal com a sociedade! Hipocrisia e só! Acho que faz parte da vida humana sempre acreditar que as coisas só estão piores agora, com o tempo melhora, porque você já está fazendo algo pra que seja diferente... oh ilusão! Faz parte da sobrevivência, eu sei, mas não devia ser tão ruim desistir às vezes, só parar e voltar quando se quer, sem que se perca nada, sem que a vida em si passe. O pior é que não sou o primeiro a falar isso, nem serei o último... Se fosse possível eu escolheria só algumas pessoas pra ter de conviver... você não é importante pra mim, azar. Eu só quero fulano e fulano na minha vida... Já pensou?! Vida muito mais fácil na certa! Mas não, tem o colega idiota que você tem de ouvir e admitir que ele sabe muito; tem o imbecil do professor que é pura demagogia, mas que você tem de balançar a cabeça e sorrir quando ele fala as merdas dele; tem aquele inútil que trabalha no estacionamento que você se sente obrigado a perguntar se tá tudo bem e desejar bom dia. Oh vidinha... Sabe outra coisa que seria bom? Se todo mundo entendesse as coisas como você entende. Não que precisasse ser todo mundo igual, com os mesmos pensamentos, os mesmos comportamentos, mas que ouvisse uma música e falasse que sabe perfeitamente o que eu penso quando eu a canto, que não teria problema algum em aceitar a forma como eu sinto em relação à uma imagem, um filme... Não, o mundo não é assim! Mas ainda acredito no amor, na alegria e na puta que pariu... viva a modernidade!
Já não bastava ter de sofrer sozinho, resignado e tentar fazer as coisas de um jeito diferente ainda tem que sofrer agressões?! Eu devia ter lido melhor o contrato... as letras pequenas tem tudo, as entrelinhas são imoprtantíssimas. É ser muito burro mesmo... Eu não escolhi ser diferente, eu nunca quis me destacar... ficaria extremamente contente em ser só mais um na multidão. Eu cresci acreditando que ia ser assim, agora as coisas resolvem mudar... fala sério! Acho que viver seria bem mais fácil se eu só tivesse que preocupar comigo mesmo... e daí que as pessoas passam fome, e daí que minha mãe tá passando mal, e daí que eu saio no dia da importante final do Figueirense e Quinze de Piracicaba (eu sempre achei que esses times são tipo um nada... mas sei lá)... Imagina um mundo em que ninguém me perguntaria o que eu tenho feito da vida e quando eu respondesse "Ah, matado umas aulas, mentido pra algumas pessoas, ficado jogando poker ao invés de estudar..." e ninguém importaria... Acho que num mundo assim eu não precisaria ficar aqui escrevendo pra mim mesmo, só pra que eu saiba que eu concordo comigo mesmo, sem querer em nada ser diferente do que eu sou, mesmo com minhas "porqueiragens"... fala sério, há muito tempo que eu deixei de acreditar que existem pessoas perfeitas, mas todo mundo parece que ainda acredita nisso... wake up people! Eu queria não me sentir tão mal com o ódio que eu sinto, com toda a fúria. Queria ir agora e falar na cara "Você é uma vaca! Vai tomar no cu!" Mas não... eu tenho que manter o nível da convivência social... o escambal com a sociedade! Hipocrisia e só! Acho que faz parte da vida humana sempre acreditar que as coisas só estão piores agora, com o tempo melhora, porque você já está fazendo algo pra que seja diferente... oh ilusão! Faz parte da sobrevivência, eu sei, mas não devia ser tão ruim desistir às vezes, só parar e voltar quando se quer, sem que se perca nada, sem que a vida em si passe. O pior é que não sou o primeiro a falar isso, nem serei o último... Se fosse possível eu escolheria só algumas pessoas pra ter de conviver... você não é importante pra mim, azar. Eu só quero fulano e fulano na minha vida... Já pensou?! Vida muito mais fácil na certa! Mas não, tem o colega idiota que você tem de ouvir e admitir que ele sabe muito; tem o imbecil do professor que é pura demagogia, mas que você tem de balançar a cabeça e sorrir quando ele fala as merdas dele; tem aquele inútil que trabalha no estacionamento que você se sente obrigado a perguntar se tá tudo bem e desejar bom dia. Oh vidinha... Sabe outra coisa que seria bom? Se todo mundo entendesse as coisas como você entende. Não que precisasse ser todo mundo igual, com os mesmos pensamentos, os mesmos comportamentos, mas que ouvisse uma música e falasse que sabe perfeitamente o que eu penso quando eu a canto, que não teria problema algum em aceitar a forma como eu sinto em relação à uma imagem, um filme... Não, o mundo não é assim! Mas ainda acredito no amor, na alegria e na puta que pariu... viva a modernidade!
sábado, 22 de setembro de 2007
Gestação!
Não me pergunte o porquê... já tentei parar de me entender há tempos... de me explicar então, nem se fala...
Talvez seja filhote de elefante mesmo (o peso já denuncia, eu sei), mas não faço idéia do que pode sair de um período de gestação tão longo. Talvez fosse só o tempo pra me reinventar, ou só achar que tantas coisas assim mudaram.
Não sei como se resume um período (assim) tão longo, nem se é o importante agora. Não sei se em novembro de 2005 eu acharia uma ida ao shopping tão chata quanto um domingo a tarde na televisão, ou se naquela época eu chegaria em casa e escutaria Chico Buarque, ou se ia ter essa vontade de parar o tempo um pouco, só pra me descansar das pessoas... talvez sim...
Interessante que isso é meio constante... as pessoas me cansam às vezes! Agora, na minha fase "ameba de ser", ando pouco me importando com o que acontece ao meu redor (que "está deserto"). Fica quase como se todo mundo pudesse ser só Joões ou Marias, não faria diferença... e um "vai pra puta-que-pariu" sai tão fácil que já nem tem tanto efeito mais.
Hoje eu tenho um Pierrot só pra mim, e descobri que ele me toca mais pelo que ele sente pelos outros do que pelo que ele sente por si mesmo. Hoje eu tenho vontades que ainda não sei controlar. Hoje eu ainda não sei conversar com pessoas que não conheço. Hoje eu sou um misto de passado e presente que me fascina (e também me assusta). Hoje eu quase me sinto um personagem de Machado de Assis, sem entender qual é o da Capitu. Hoje eu sou um mistério... será?!
Talvez seja filhote de elefante mesmo (o peso já denuncia, eu sei), mas não faço idéia do que pode sair de um período de gestação tão longo. Talvez fosse só o tempo pra me reinventar, ou só achar que tantas coisas assim mudaram.
Não sei como se resume um período (assim) tão longo, nem se é o importante agora. Não sei se em novembro de 2005 eu acharia uma ida ao shopping tão chata quanto um domingo a tarde na televisão, ou se naquela época eu chegaria em casa e escutaria Chico Buarque, ou se ia ter essa vontade de parar o tempo um pouco, só pra me descansar das pessoas... talvez sim...
Interessante que isso é meio constante... as pessoas me cansam às vezes! Agora, na minha fase "ameba de ser", ando pouco me importando com o que acontece ao meu redor (que "está deserto"). Fica quase como se todo mundo pudesse ser só Joões ou Marias, não faria diferença... e um "vai pra puta-que-pariu" sai tão fácil que já nem tem tanto efeito mais.
Hoje eu tenho um Pierrot só pra mim, e descobri que ele me toca mais pelo que ele sente pelos outros do que pelo que ele sente por si mesmo. Hoje eu tenho vontades que ainda não sei controlar. Hoje eu ainda não sei conversar com pessoas que não conheço. Hoje eu sou um misto de passado e presente que me fascina (e também me assusta). Hoje eu quase me sinto um personagem de Machado de Assis, sem entender qual é o da Capitu. Hoje eu sou um mistério... será?!
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