Não sei porque tem que teimar em ser tão teimosa... Te pedi tão insistentemente... Você e sua mania de falar verdades, de ser tão sincera... como isso me incomoda... Podia ao menos me deixar nessa ilusão pura e gostosa de que a vida é banal, de que tudo pode dar certo.
Agora, por favor, não me escreva aquela carta de amor. Continue sua vida, Alice, e me deixe, recluído na minha, procurando minhas coisas perdidas no armário, esperando na minha fila mais lenta, não sabendo as coisas que eu não sei...
Mas, não, não me escreva aquela carta de amor...
sexta-feira, 18 de julho de 2008
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Um comentário:
tantos sonhos morrem em poucas palavras, um bilhete curto e já não há nada...
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