segunda-feira, 28 de abril de 2008

Sonho

Há alguns dias tive um sonho que não me sai da cabeça. Em partes porque eu nunca lembro de meus sonhos. Mas porque esse me fez pensar...

Estava numa praia, apesar de não ver o mar eu sei que era praia. Lembro que estávamos andando na areia, eu, papai e um menino pequeno, de uns 5 anos mais ou menos. Ele também se chamava Pedro.

Como é sonho, passamos em frente a um cercado cheio de ovelhas à beira-mar. Até aí tudo bem, só que, para proteger as ovelhas tinham hienas, e não cães pastores como a gente vê no filmo do porquinho. Eram 2 ou 3 hienas, não me lembro. Pedro (a criança) cismou de querer aproximar das ovelhas e papai deu a ele um ramo com flores para levar até elas (em sonho pode tudo, não é?!). Eu falei para não ir, afinal, minha experiência com hienas era só no Rei Leão, mas eu sabia que elas eram animais ferozes. Mas não, papai não me escuta nem em sonho, levou o menino pra colocar flores para as ovelhas.

É óbvio, as hienas correram atrás do menino. Nisso papai sumiu no sonho (eu o via bem distante), e o Pedro-pequeno correu para mim, o Pedro-grande, pedindo proteção. Eu o peguei no colo, e tentei proteger das hienas. Elas realmente são como me lembrava do Rei Leão. Bichos violentos esses, viu... Tentavam a todo custo nos machucar, foi uma cena vívida o bastante para eu não me esquecer dos dentes e do barulho que suas mordidas faziam. Era desesperador...

Nisso, com o menino apavorado no meu colo eu me lembrei de outro filme (desse eu nem lembro o nome), lá falava que hienas só atacam o que é menor que elas, são medrosas. Tentei acalmar o Pedro-criança e o mandei subir nos meus ombros com os braços para cima. Eu sabia que ele estava com medo, mas confiou em mim e subiu. Surpreendentemente as hienas mudaram a postura, pareciam sem entender como havia crescido rápido, e, como se achassem que não poderiam mais nos fazer mal, elas nos rodearam e correram de volta para as ovelhas. Só lembro de abraçar o menino antes de acordar...

Foi um despertar confuso, sem saber o que estava fazendo. Se fosse filme eu choraria, ou acordaria gritando. Eu, na minha vida real, fiquei olhando o teto alguns segundos. Tempo o suficiente para fazer minha análise do sonho das hienas... e eu preferia achar que era só um sonho...

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